Na vila de
Sacramento, hoje cidade de Ipanguassu, distante 11 quilômetros de Assu,
mais precisamente no Sítio Veneza, a 24 de março de 1917, o casal Manoel
Gonzaga de Souza e Maria Conceição de Oliveira, viu seu lar feliz,
mais uma vez, com o nascimento de um robusto garoto de cor morena que
lhe deu o nome de LUIZ GONZAGA DE SOUZA, que ao completar um mês de vida
foi levado por seus pais à Igreja Matriz de São JOÃO Batista, na cidade
de Assu, onde foi celebrado seu batismo pelo padre Joaquim Honório da
Silveira, cujo registro passou a fazer parte do Livro 25, pagina 167,
com o número de ordem 271.
Foi padrinho do batizado o casal MINERVINO WANDERLEI e CARLOTA DE SÁ WANMDERLEY, a 8 de maio de 1917.
Manoel
Gonzaga de Souza, genitor do soldado Luiz Gonzaga de Souza, rendeiro de
uma pequena parte de terreno, na Fazenda Zumba do Molheiro, conhecida
por Sítio Veneza, às margens do Rio Assu na Vila Sacramento, hoje
Ipanguassu, trabalhava para conseguir o necessário para o sustento da
família.
Sob a
égide dessa educação de agricultor, foi se tornando adulto o menino
LUIZ GONZAGA, que no passar do tempo viu-se obrigado a enfrentar
trabalho diferente, vez que não lhe eram gratos os sinistros de homem do
campo, divergindo, assim, da profissão, de seu pai.
Formando
uma mentalidade mais adulta, LUIZ GONZAGA, já considerando menino vadio
e preguiçoso, idealizou uma profissão, qual seja a de vender, num
tabuleiro, diversos tipos de bagana, dentre elas, bolo pé-de-moleque,
bejú, tapioca e gigibira, além de outras espécies de engodos de garotos
de rua.
Para
tanto, Luiz Gonzaga, visitava as festas populares do Assu, Macau,
Pendências e as realizadas na própria Vila de Sacramento, onde havia os
bailes de concertinas e rebeca, acompanhando de um famoso reco-reco.
Não
era registrado e sua primeira comunhão foi feita em trajes impróprios,
na Igreja Matriz de São João Batista do Assu, quando tinha apenas 14
anos de idade, e não chegou a freqüentar nenhuma escola. No dia em que
seus irmãos MARIA SANTINA e EUNICE foram fazer a primeira comunhão em
Assu, Luiz Gonzaga seguiu, às condições, e ao entrar na Igreja, com
roupa rasgada, causou certas admirações aos presentes, por que sua
endumentária divergia da que era exigida para o ato, todavia, o Vigário
mandou que ele entrasse e o acolheu, dizendo que talvez ele tivesse com
fé mais viva e mais presente em DEUS, de que os outros meninos que ali
se encontravam, e assim foi feita a sua primeira comunhão no ano de
1931,
FONTE: BOLETIM INTERNO DA PMRN e foto extraída do livro Rua e Patronos de Mossoró, de Raimundo Soares de Brito
Nenhum comentário:
Postar um comentário